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Governador decreta criação do Corredor Ecológico Caminho das Nascentes


Para proteger as nascentes, conservar a biodiversidade e recuperar as áreas degradadas, o Governo de Santa Catarina criou o Corredor Ecológico Caminho das Nascentes. O Decreto 2.367, assinado pelo Governador Carlos Moisés (Republicanos), foi publicado no Diário Oficial de 22 de dezembro. Após a assinatura, representantes da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), por meio da Secretaria Executiva do Meio Ambiente (Sema), fizeram uma apresentação das áreas cobertas pelo Corredor Ecológico.

O Secretário Executivo do Meio Ambiente de Santa Catarina, Leonardo Porto Ferreira, explica que o Decreto é um mecanismo de promoção da melhoria da qualidade ambiental e tem o objetivo, também, de orientar os proprietários rurais sobre a preservação, conservação e regularização das áreas de preservação ambiental nas propriedades.

“É um momento muito importante para área ambiental de Santa Catarina, onde o governador Carlos Moisés decretou o Corredor Ecológico Caminho das Nascentes. O documento delimita a área e faz uma conexão com as diversas áreas de atuação, ligando as áreas protegidas a áreas Rio Grande do Sul e do Paraná num corredor que visa trazer maior segurança ambiental”, explica Ferreira.

O Corredor Ecológico Caminho das Nascentes tem 1.519 quilômetros de extensão e ocupa uma área de 1.716 quilômetros², integrando áreas protegidas de 46 municípios, composto majoritariamente por Áreas de Preservação Permanente. O professor emérito do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Catarina, Luiz Fernando Scheibe, que desenvolve pesquisas em hidrogeologia e geografia socioambiental, presente na apresentação do Corredor Ecológico, lembrou que a ideia nasceu há muito tempo e que representa a possibilidade de tratar as águas catarinenses de uma forma cada vez mais clara, justa e competente.

“É um projeto antigo e que garante a perenidade dos rios do nosso Estado, isso nos dá tranquilidade do ponto de vista da conservação, da fauna e da flora. Um caminho contínuo para todas as espécies. O decreto representa um legado importante para Santa Catarina. É importante dizer ainda que o Corredor não representa a necessidade de desapropriação de nenhuma área, representa sim, a possibilidade de difusão da fauna e da flora e a manutenção das nascentes dos nossos grandes rios de Santa Catarina”, frisa.

Santa Catarina já tem dois Corredores Ecológicos: o Corredor Chapecó e o Corredor Timbó, lembra a bióloga e gerente de Biodiversidade e Florestas do Instituto do Meio Ambiente, Ana Cimardi. Segundo ela, a ideia agora é ter um grande corredor que vai fazer essa ligação. “E para 2023 temos um trabalho fundamental que é a divulgação desse ambienta para fazer a integração com os gestores municipais. Esta fase é importante para que a estratégia de conservação dê certo. Precisamos dos gestores municipais compreendendo bem o objetivo do corredor e abraçando essa causa”, avalia.

“O corredor representa um ganho enorme, principalmente para Santa Catarina. A proteção ambiental pode reduzir a falta de água, onde a conservação dos aquíferos tem uma importância enorme. Agora, na implementação, é preciso integrar as Unidades de Conservação, como a Serra do Tabuleiro e o Parque Nacional de São Joaquim”, destaca Ciro Couto, presidente das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) catarinense.

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